Review Battlestar Galactica – 4.13 – The Oath
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Review Battlestar Galactica – 4.13 – The Oath

Que Battlestar Galactica é um dos melhores dramas actuais disso não tenho dúvida. Que as cenas de acção são excelentes também não. Que os cliffhangers deixados ao longo dos episódios são bombásticos também fazem parte do universo já todos sabemos. Mas quando um episódio junta essas três facetas temos algo de extraordinário, como esse “The Oath”! Descobrir que a Terra era uma fantasia foi apenas o princípio de tudo.


Foi tão bom ver Starbuck de volta! Aquela velha Starbuck da primeira temporada que adora conflitos, que uma arma faz-lhe sentir poderosa, enfim… a Starbuck que nós adoramos. O Lee, que costuma ser um personagem chato, até que este interessante neste episódio à procura do pai. Ver a Roslin e o Baltar embarcar na nave faz-me pensar o quão inesperadas podem ser as alianças. Outra coisa que adorei foi ver que Tigh, apesar de ser um Cylon, é mais humano que a maioria da frota.


Aliás, isso é um dos temas que foi bem retratado aqui. Até que ponto são os humanos rebeldes, aqueles que criaram essa confusão toda, diferentes dos Cylons? Eu sempre fui um pouco defensor da raça Cylon e agora estou a ver que afinal tinha um pouco de razão ao estar do lado deles. São os humanos que criaram essa revolução que certamente irá matar ainda mais pessoas das poucas que restam, não os Cylons. Os seres metálicos estão apenas a observar a destruição da humanidade pelos humanos em si, e isso é muito interessante de se mostrar na série.

Tudo faz crer que o final de Battlestar Galactica vai ser tudo menos feliz. Pelo menos é essa a impressão que se tira depois de assistir os últimos quatro episódios. A Terra não é o lugar de sonho que todos desejam mas sim um sítio devastado há dois mil anos. A tripulação de Galactica está dividida, aqueles que se podiam confiar tornaram-se os inimigos e os Cylons agora é que são os bons da fita.


Não deixa de ser irónico o que está a acontecer a Adama, personagem que sempre odiou os Cylons encontra neles, agora, onde se apoiar e só com a ajuda deles é que recupera a nave. Digo isto considerando que ele ainda está vivo porque Battlestar Galactica já provou que matar um personagem quando menos se espera é algo que já faz parte da mesma. Não vi o vídeo promocional do próximo episódio por isso agradeço que, caso comentem esse review, não digam nada sobre o mesmo, só sobre esse episódio mesmo.

Postado em: Battlestar Galactica



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