Review The Big Bang Theory (2.17) – The Terminator Decoupling
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Review The Big Bang Theory (2.17) – The Terminator Decoupling

 

 

TBBT217Não sei quanto a vocês, porém para mim esse episódio de The Big Bang Theory, marcado como o da participação de Summer Glau – atriz de Terminator: The Sarah Connor Chronicles -, deixou um pouco a desejar. Toda a ação do episódio se passou dentro de um trem, o Coast Starlight! “Um dos melhores trens americanos”, palavras de Sheldon.

O problema é que Sheldon estava insuportável com suas informações enciclopédicas e ultradetalhadas sobre, basicamente, tudo. Adorei quando Leonard reclamou “Olhe, agora ele está incomodando em uma escala internacional”, referindo-se ao discurso de Sheldon sobre um trem indiano famoso – apenas para ele, claro.

Quem salvou o episódio não foi Summer Glau, que ganhou apenas falas minúsculas e nada interessantes (ou deveria dizer mecânicas?), mas Raj, se comparando ao próprio protagonista de Quer quer ser um milionário? e conversando como uma pessoa normal – e até convencido demais –, isso, é claro até o momento em que Howard lhe informa que sua cerveja não contém álcool, deixando o indiano emudecido e abrindo caminho para o papo insuportável de Howard com a atriz, na tentativa ridícula de terminar marcando um encontro com ela.

As cenas em que Penny procurando o pen drive de Sheldon em seu quarto também foram monótonas, principalmente pelos obstáculos que o nerd neurótico criou para localizar o dispositivo. Pelo menos, Penny tirou uma certa vantagem da situação ao encontrar cartas que a avó de Sheldon mandou para ele, nas quais se referia a ele por “Moon Pie”, uma espécie de alfajor. O melhor foi a explicação de Sheldon para o apelido: “Ela me chama assim porque eu sou “nhame-nhame” e ela poderia simplesmente me comer por inteiro”. Seria meigo se não fosse Sheldon a dizer isso com um tom de voz alterado, o que, nesse caso, tornou a cena toda muito engraçada.

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Porém The Big Bang Theory é mesmo assim, em alguns episódios nos divertimos muito com as manias de Sheldon, em outros apenas o consideramos o personagem mais chato já criado para a TV (ok, estou exagerando). Uma pena que nesse episódio especial, até mesmo os “amigos” de Sheldon pareceram tão entediados quanto nós com relação ao geek, como no começo, em que Leonard explica, sem a mínima vontade, sobre como eles decidiram ir de trem mesmo quando a maioria gostaria de ir de avião (“Nós tivemos uma votação. 3 votaram pelo avião, Sheldon votou pelo trem. Então estamos indo de trem”). Penny também esteve muito sarcástica tirando um sarro da cara de Sheldon – por estar tão animado com o simpósio de física, e por sua avó lhe chamar de “Moon Pie”.

Agora é esperar que após dois episódios medianos, The Big Bang Theory volte a se mostrar original como no excelente início dessa segunda temporada, ainda mais se considerarmos que a sitcom já está renovada por mais duas temporadas. Se Chuck Lorre não encontrar uma maneira de renovar as piadas da série, será difícil imaginar que alguém agüente ver os 44 episódios inéditos que vem por aí. Felizmente eu sou otimista quanto a isso, pois a série tem um potencial muito grande, vem sendo um sucesso de crítica e público. Se isso não servir de inspiração para Lorre, eu não sei o que serviria.

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