Review Supernatural (4.16) – On the Head of a Pin
Submarino.com.br

Review Supernatural (4.16) – On the Head of a Pin

Depois de ver este episódio não tenho dúvidas que Supernatural é uma das séries mais bem conseguidas da actualidade. Se o ‘Death Takes a Holiday’ – episódio anterior – já tinha sido bom, o desta semana foi nada mais, nada menos, que perfeito. Sim, ‘On the Head of a Pin’ é um episódio com um início fabuloso, um meio electrizante e um final magnífico. Este foi o meu episódio favorito desde o final da segunda temporada, ou seja, em duas temporadas, não teve, para mim, algo tão bom como o que acabei de ver.

O episódio tem início com a descoberta de Castiel de mais um anjo morto por supostos demónios. Enquanto isso, Dean e Sam regressam do funeral de Pamela, aquela mulher que morreu no episódio passado e que deixou uma estranha mensagem a Sam. Uriel regressa a mais um episódio e em conjunto com Castiel, conseguem que o Dean vá ajudá-los a descobrir que é que está a matar o anjos, isso porque Alastair está preso e Dean, como seu aprendiz, sabe as suas fraquezas e pode fazê-lo falar. Ou não…

Pois, não foi o Dean que o conseguiu, mas sim Sam que está cada vez mais perigoso. Após mais uma conversa com Ruby, Sam toma a decisão que vai-lhe afectar para sempre: beber sangue de demónio. Nós sabemos que ele quando era bebé tomou uma gotas do demónio dos olhos amarelos, mas daí a ter vontade própria para fazê-lo vai um grande passo, passo esse que demonstra a maturidade com que Supernatural está neste momento. A tortura de Dean e Alastair afectou ambos. Enquanto que Dean torturava fisicamente o demónio para este falar a verdade, Alastair torturava Dean psicologicamente com uma revelação que arrasou o Winchester completamente: foi ele que quebrou o primeiro e necessário selo. Se ele tivesse se aguentado mais anos e não tivesse torturado ninguém, essa guerra nunca poderia ter sido possível.


Ficámos também a saber que o John, pai dos irmãos, aguentou cem anos sem nunca ceder aos pedidos de tortura do Alastair. Interessante ver que o John continua a ser mencionado e espero mesmo que o Jeffrey Dean Morgan regresse na quinta e última temporada. Após 30 minutos de grande adrenalina, emoção e jogos psicológicos, descobrimos que é o Uriel que andava a matar os anjos, anjos esses que não aceitar desobedecer a Deus. Castiel não concorda com Uriel e quase é morto por este, acabando por ser salvo por Anna, que regressa depois de se ter ido embora no episódio 10. Ela tenta, sem sucesso, que Castiel siga o seu caminho com ela.

Nessa história toda dos anjos ainda tivemos algo mais interessante que tudo o resto: na conversa entre Castiel e Uriel, percebemos que algo está mal do Céu e que talvez Deus já nem esteja lá. Estaria Lúcifer já a dar ordens? É uma boa possibilidade. Tudo agradou-me neste episódio, foram quarenta minutos que se passaram numa velocidade tremenda. Jensen Ackles é um dos melhores actores da sua geração e mais uma vez mostrou o porquê de eu dizer isso. As suas expressões aquando a tortura e, principalmente, quando sabe que foi ele que começou o Apocalipse são magníficas. O resto do elenco também esteve muito bem, assim como os cenários, a forma como a câmara acompanhava as cenas, a banda sonora, tudo! Quem me dera que todos fossem assim e, infelizmente, o próximo parece que vai ser um filler.

Postado em: ReviewsSupernatural



Sobre o Autor

Leave a Reply




If you want a picture to show with your comment, go get a Gravatar.

Real Time Analytics