Review Fringe 3.02 – The Box
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Review Fringe 3.02 – The Box

 

 

 

Foi excelente este episódio de Fringe, para mim melhor que o episódio de estréia da nova temporada, e não apenas não ter sido no universo alternativo, mas porque teve todos os elementos que nós, fãs da série, amamos. Um novo caso de mistério; novas peças do grande quebra-cabeça que é a série, sendo desvendadas; momentos do relacionamento de Peter e Walter, que sempre agregam muito; e novidades empolgantes.

 

 

Adoro quando os episódios de Fringe começam com um grande e misterioso caso, e desta vez tivemos um dos bons. Uma caixa, peça da máquina que o Walternativo está construindo, que estava no universo “real” – vamos chamá-lo assim – que emite uma onda ultassônica capaz de matar as pessoas que estejam por perto. E vemos também que Olivia está interessada nele, assim como Thomas Newton, com quem ela está trabalhando.

 

 

A princípio achávamos que eles queriam a caixa para enviar para o universo alternativo, mas depois, vimos que eles fizeram tudo de caso pensado, inclusive usá-la no metrô, matando várias pessoas. O objetivo era fazer com que a peça chegasse às mãos de Peter, já que, como ele diz no início do episódio, ela responde diretamente à ele, criando a interface humana que a máquina do Walternativo precisa para funcionar. Assim, eles precisavam fazer com que a peça chegasse à Peter.

 

 

Walter, com o apoio e o empurrão de Astrid, finalmente diz a Peter como se sente, e conta sua versão sobre o que aconteceu quando ele rompeu a barreira entre os dois universos. Ele se desculpa com Peter, que demonstrou ainda não estar pronto para resolver esse assunto com Walter. E é óbvio que essa atitude dele afeta muito o Walter, já que, sabemos o quanto ele ama e precisa do Peter, e que apesar de tudo o que fez de errado, ele é um homem mudado. Além disso, o fato de ter trazido Peter para o mundo real foi com a intenção de salvá-lo. Ele jamais imaginou o que causaria.

 

 

Ainda falando de Walter, neste episódio aconteceu algo que eu esperava e torcia muito. Ele descobre que William Bell deixou a “Massive Dynamics” de herança para ele. Confesso que desanimei na hora que ele mostra aquela chave, com aquela frase para Astrid, já que pareceu que ele havia deixado algo científico. Logo, achei que ele tivesse deixado a empresa para Nina. Ainda bem que não foi o que aconteceu. Porém, me preocupo que o fato de ele ter deixado cem por cento da empresa para Walter, possa causar um certo ódio em Nina. Mas o que importa agora é que Walter tem aquilo que deveria ter sido dele também, desde o início. E com isso, ele tem todos os recursos possíveis ao seu alcance, para uma possível, e ao meu ver, iminente guerra entre os dois universos. Uma observação quanto ao Walter, é que estou achando muito interessante esse laço de amizade entre ele e Astrid, que fica cada vez mais estreito.

 

 

Agora vamos a parte ruim. A falsa Olivia está cada vez mais inserida no mundo real. Ela está estudando a verdadeira Olivia e seu mundo, para saber como agir, o que pode dificultar ainda mais que descubram sua verdadeira identidade. Para piorar tudo ela está se envolvendo com Peter, como desejávamos que fosse com a verdadeira Olivia. Isso, com certeza, vai confundir a cabeça dele, e tornar ainda mais difícil saber que ela realmente é, até mesmo porque, como dizem, o amor é cego.

 

 

Mas há algo de estranho em tudo isso. A falsa Olivia é muito diferente da verdadeira, no modo de agir, de falar, nas feições, no conhecimento (ou a falta dele), na forma de investigar,  o que já deveria ter despertado a desconfiança de alguém. Tudo bem que ela usou uma excelente desculpa com Peter, dizendo que suas perspectivas mudaram depois de conhecer sua outra versão e ver o que estava perdendo. Mas poderia alguém mudar tão rápido? Acho estranho que ninguém tenha percebido nada.

 

 

Tenho que destacar mais uma vez a melhora que a atriz Anna Torv vem tendo. Não podemos dizer ainda que é uma grande atriz, mas o esforço é perceptível. As duas “Olivias” são bem diferentes. Acho que se colocarem uma do lado da outra, com a mesma roupa e cor de cabelo, sem falar, apenas com as feições, qualquer um de nós conseguiria identificar uma e outra.

 

 

A atuação de John Noble, como não poderia deixar de dizer, continua me encantando. Ele consegue transmitir todos os sentimentos do personagem, a ponto de sentirmos a sua dor, de nos compadecermos dele… É brilhante. Foi maravilhosa a cena em que ele abraça Nina de repente, para confortá-la pela perda de William Bell. Falando em Nina, o que será que Bell deixou para ela?

 

 

O fato é que Fringe surpreende a cada dia, trazendo grandes mistérios, porém bem plausíveis. A cada episódio podemos ver as coisas se encaixando, e percebemos que tem uma lógica em tudo.

 

 

 

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Postado em: Fringe



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