Boas notícias e muitas curiosidades em excelente entrevista do elenco de ”Chuck” ao SBT!!!
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Boas notícias e muitas curiosidades em excelente entrevista do elenco de ”Chuck” ao SBT!!!

 

 

 

Renata Pereira, repórter do SBT, passou um dia inteiro nos estúdios da Warner e com o elenco de Chuck. Ela conseguiu , em entrevista, muitas notícias para os fãs da série, inclusive uma quase confirmação da quarta temporada, e curiosidades sobre os atores.

 

Com exceção da atriz Yvonne Strahovski (Sarah Walker) todo o elenco da série Adam Baldwin (John Casey), Vik Sahay (Lester), Scott Krinsky (Jeff), Ryan McPartlin (Devon), Sarah Lancaster (Ellie) e o novato Brandon Routh (Daniel) e Zach Levi (Chuck), estava presente para a entrevista, além dos produtores Chris Fedak e Josh Schwartz.


Confira a entrevista completa:

 

Zach, o quanto de você está no Chuck e o quanto do Chuck em você?
Zach –
Muito. Não esse ‘muito’ deprimido! Muuuuuito! Mas o nerd Chuck. Não tenho um lado espião. Tenho uma coisa de querer ser espião… acho que seria legal se algum órgão do governo viesse até mim e dissesse: “Hey, essa sua profissão de ator é o disfarce perfeito!” Eu diria logo: “Vamos nessa! Me dá o aparelhinho do ouvido. Terei uma arma? O que eu faço?” (Risos). Não… mas eu acho que muito de mim é o Chuck e muito do Chuck sou eu. O mesmo com o Joshua e o Morgan.

Com o passar do tempo seu personagem está cada vez mais ligado à ação da história. Como é isso pra você?
Zach –
Ah, é ótimo! Eu acho que eles espelharam o Chuck em MacGyver, no sentido de que ele não gosta de armas. Então, eu realmente quase não uso armas, o que não deixa de ser divertido. Mas eu também quero atirar! (risos)

Como um cara que joga video-games o tempo todo, é claro que eu quero sair atirando. Mas também é ótimo poder botar o pessoal pra correr, enfrentar os bandidos e não apenas a gritar como uma menininha e fugir. Eu acho que essa é uma boa jogada na direção certa. Então tem sido divertido e desafiador, porque agora tenho que aprender a coreografar a luta. Isso tudo é ótimo!

Será que o Chuck pode se tornar bom nisso e transformar o programa? Quem sabe virar um Jack Bauer…

Zach –
(transforma a voz e começa a imitar Jack Bauer, de 24 Horas) “Chloey, quero cruzar a cidade em 10 minutos”. (Zach faz voz de mulher) “Claro!” (risos) Não sei … Esta seria uma pergunta mais para os criadores, Chris Fedak e Josh Schwartz. Mas eu imagino que as coisas devam avançar nessa direção.

Chris Fedak – Desde o início queríamos que o Chuck fosse o peixe fora d’água. E quando começamos a discutir a terceira temporada, em que ele agora tem a habilidade de ser espião, foi muito importante pra gente manter em mente que ele continua sendo um cara normal.

Ele não pode se tornar alguém que de uma hora pra outra começa a usar armas, prender bandidos e tudo o mais. Ele não pode se tornar o Jack Bauer. Nós sempre conversamos muito sobre o futuro do Chuck. E o que você acha que vai acontecer com ele, pode não ser exatamente o que vai acontecer. Vou deixar nisso…

Zach – Acho que com o tempo ele vai se tornar um espião cada vez melhor. Eu não sei se algum dia ele poderia se tornar um Jack Bauer. Não há muita ternura em Jack Bauer e ele mata muita gente…

Joshua – Ou talvez ele seja apenas um cara que tenha tido 7 dias realmente ruins. (risos) (se referindo às 7 temporadas de 24 Horas) (Joshua começa a imitar Jack Bauer) “Por que eu não posso ter 1 dia em que alguma coisa dá certo?”

Zach – É, mas seria divertido botar todo mundo pra correr daquele jeito, sem necessariamente ser grosso e arrogante. Você tem que manter a emoção, a sensibilidade, senão, você perde a essência do Chuck, que é o coração mole.

 

 

 

 

Essa é uma linha tênue, já que ele pode estar se tornando uma arma letal, e aí não é mais o Chuck…
Zach –
Sim, é uma linha bem tênue para os escritores e para nós. Mas eu acho que esta temporada teve uma virada, o que permitiu muitas mudanças. É também uma temporada muito mais dramática. Eu vi em alguns fóruns que os telespectadores estão receosos de a história tenha se tornado pesada. Eu não sei… Mas é um pouco mais pesada que a primeira temporada. A primeira temporada foi muito mais cheia de brincadeiras e gracinhas, alguns amaram e outros odiaram.

Algumas pessoas diziam “eu amo a série! É tudo tão light! Aí vai o criminoso da semana…” E eu queria ter um bandido que durasse por vários episódios. Queria ter tipo um arco na história. Mas aí veio a greve dos roteiristas, e só tivemos 13 episódios de qualquer jeito. Mas quando voltamos para a segunda temporada, começamos a mudar nesse sentido, especialmente no final. Tivemos muito mais mitologia, Scott Bakula e Chevy Chase chegaram e deram bons ritmos. A Jordana Brewster também. Nós tivemos várias ‘histórias por trás da história’ muito boas e os personagens cresceram bastante.

O mesmo acontece nesta temporada. Mas eu sempre tento manter a sensibilidade do Chuck nisso tudo, porque no final das contas ele ainda é um bom rapaz, ele está tentando fazer o certo. Ele quer se tornar um espião porque foi informado pelo governo de que é um cara especial que pode ajudar muita gente. E também porque ele acredita que se se tornar um espião de verdade, ele finalmente poderá ficar com a Sarah. Portanto, tem muita explicação por trás disso tudo. Mas para quem faz o que ele faz, há várias conseqüências. Isso é o que vamos ver nesta temporada atual.

 

Josh, qual foi a sua inspiração pra criar esse programa?
Josh Schwartz –
Eu queria fazer um programa sobre jovens de 20 e poucos anos, que é aquela época da vida quando tudo começa a acontecer do jeito que você sempre planejou. Muitos programas também abordam este tema, mas eles tendem a ser light demais, e eles nem têm histórico de sucesso. O público de 30 não quer assistir porque acha que jovens de 20 só reclamam do colégio, e os que ainda estão no colégio acham que quem está na faixa dos 20 é velho demais. Então, pensamos numa maneira de colocar um algo a mais – como criar uma comédia com um espião – nesse personagem de 20 e poucos anos.

Como vocês podem perceber pelo interesse da imprensa internacional, os geeks vão além das fronteiras…
Chris Fedak  –
Claro! Acho que todo mundo está virando geek de uma certa forma, isso tudo vai além das fronteiras. Não há regras na Internet e no mundo digital, e hoje, todo mundo vive neste outro mundo dos emails.

Acho que esse é um dos motivos do sucesso internacional. Não é como nos anos 80, em que nerd era alguém à parte, que você conhecia. Hoje, todos nós temos um pouco de nerds.

 

Adam, seu personagem tem se transformado bastante… Ele sempre foi um cara durão… Você gosta quando ele sai da capa e mostra o lado mais humano?
Adam Baldwin
– Eu adoro tentar descobrir quem é o John Casey na verdade, quem é a família dele… e com o passar dos anos tudo está se revelando pra mim. Ele não é aquele cara frio, ainda mais com o Chuck e a Sarah. Principalmente agora que a habilidade do Chuck está melhorando. A dificuldade que tenho é que ele vive dividido entre drama e comédia. Não posso perder muito da parte séria, senão o humor vai junto. Tem que ter um balanço.

 

 

 


Vik, você é de Montreal? Qual a diferença entre um geek canadense e um americano?
Vik Sahay – Os canadenses são muito melhores e mais bonitos, óbvio! (risos). Eu sou de Ottawa (capital).

Vocês recebem muito feedback do público?

Scott Krinsky – Bastante, via twitter e facebook. O pessoal nas ruas também geralmente vem falar com a gente, o que é superlegal, porque significa que eles estão assistindo ao programa.

E quanto aos fãs internacionais? Em quais países vocês têm mais fãs?

Scott Krinsky – Na Itália disparado! Todo dia recebemos mensagens de italianos. Na Turquia também tem bastante gente.

Ryan, deve ser interessante se apresentar como o Capitão Awesome quando te perguntam qual é o seu papel no programa…
Ryan McPartlin – Pois é, só que todo mundo pensa que é um programa de super-heróis… (risos)

Você é tão impressionante quanto ele?
Ryan McPartlin – É… alguns elementos coincidem… (risos) Sempre tento fazer o melhor possível.

Brandon, seu personagem chega para agitar as coisas. Deve ser divertido chegar e apimentar tudo…

Brandon – Sim, certamente. Com a chegada do Shaw, as coisas dão uma reviravolta, porque Sarah e Casey têm uma certa visão do Chuck, e sempre querem protegê-lo. Então, eu chego e o desafio, e também os desafio a pensar sobre ele de uma maneira diferente.

Quero dar um empurrãozinho para que ele se torne o espião que ele mesmo quer ser. E com isso, acabo colocando-o em situações perigosas, e eles pensam que eu sou louco por fazer isso. Existe o risco dele falhar ou, eventualmente, morrer. Mas como você vai saber do que ele é capaz se ele nunca tentar? Deixe-o sair do carro! É pra isso que eu chego.

Vocês conheceram algum nerd antes da fama?
Sarah – Acho que todo mundo diz isso, mas eu era meio nerd… era muito introvertida… Uma vez, cresci 15 centímetros durante as férias, e eu me sentia estranha.

As pessoas ficam doidas quando vocês entram numa Best Buy? (loja que inspirou a Compre Mais da ficção)
Vik Sahay – Os funcionários ficam chocados, porque sempre acham que nós vamos assumir o trabalho dali por diante…

Scott Krinsky – Comigo nunca aconteceu nada estranho… a não ser quando eu chego já querendo mandar. (risos)

Vocês já acabaram as gravações, né? Como é o final da terceira temporada? As coisas estão bem encaminhadas para a quarta?

Vik Sahay – Estão sim…

Tem algo chocante, alguma revelação? O Chuck morre no final?
Vik Sahay – Claro! Na próxima temporada o programa vai se chamar “Lester” (risos) (em referência ao personagem dele). Não, mas o jogo muda sim. Vai ser selvagem!


Como assim? Pra você ou para série?
Vik Sahay – Para a série, claro! O que vem por aí vai ser superlegal pra todos os personagens.

Qual é a principal dificuldade pra que um programa continue no ar por várias temporadas?
Adam Baldwin – Saturação do mercado. Hoje as pessoas têm muitas opções, principalmente os jovens, o que por um lado é bom. Mas o conteúdo tem que ser excelente pra se manter.

Mark Christopher Lawrence – Na verdade você nunca sabe do que o público vai gostar. No início nos odiaram, agora todo mundo adora. Você nunca sabe… Então tem sempre que fazer o seu melhor.

Brandon, há algo em você que seja um nerd ou um geek?

Brandon – Há muito em mim. Eu era um nerd quando estava na escola. Eu sabia mais sobre computadores, consertava computadores e até trabalhei na Best Buy (loja americana que inspirou a Compre Mais do programa)

Zach e Josué – Sério? Eu não sabia disso.

Brandon – Pois é, foi meu trabalho de férias durante dois anos quando eu morava em Iowa. E eu era um geek também. Agora eu não sou mais tão nerd, sou mais um geek se levarmos o significado a fio. Eu adoro video-games e tudo o mais.

Joshua – Bem-vindo ao nosso mundo! (risos)


 

 

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Postado em: Chuck



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