Diretora de Crepúsculo fora da continuação Lua Nova?
A Summit Entertainment, estúdio que tem os direitos de adaptação da série de livros sobre vampiros de Stephanie Meyer, anunciou que a diretora do primeiro filme da franquia, Catherine Hardwicke não irá dirigir a seqüência prevista para o final de 2009/começo de 2010, Lua Nova.
A notícia é uma surpresa se considerarmos os bons números de bilheteria que o filme tem arrecadado nos países em que já estreou – no Brasil, teremos que aguardar até o dia 19. Além disso, Hardwicke se mostrou muito feliz com o lucro que o filme tem gerado, que foi muito acima do esperado, como publicado aqui.
Oficialmente o estúdio confirmou que a decisão partiu da própria diretora, que não conseguiria elaborar todo o conceito do filme em tão pouco tempo – pouco menos de um ano para que o filme seja planejado, gravado e finalizado. O cronograma não funciona com o “tempo de preparação de que Hardwicke necessita para trazer sua visão do filme para a tela grande”.
Já a diretora se pronunciou à revista Empire: “Lamento que devido ao tempo não terei a oportunidade de dirigir Lua Nova. Dirigir Crepúsculo foi uma das melhores experiências da minha vida, e eu sou muito grata aos fãs por seu apaixonado apoio pelo filme. Eu desejo o melhor a todos na Summit com a continuação – é uma ótima história”.
Porém não demorou muito para que uma decisão estranha como essa ganhasse novos contornos. Segundo o DeadlineHollywoodDaily, fontes dentro da franquia dizem que o estúdio não gostava da diretora. Além disso o diretor de fotografia do filme, Elliot Davis, seria o único responsável pelo visual suntuoso do filme, e, o mais chocante, que Nancy Richardson, editora do filme teve que salvá-lo na pós-produção.
Bem, quanto a dúvida sobre o talento de Hardwicke na direção do filme, só poderemos opinar quando o filme finalmente estrear aqui no Brasil, porém não consigo pensar que produzir o filme tão rapidamente possa gerar algum benefício para a série. Inúmeros são os filmes feitos na pressa que geram muito dinheiro, mas que cujas histórias são péssimas ou mal contadas.
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