Review Private Practice (2.13) – Nothing to Fear
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Review Private Practice (2.13) – Nothing to Fear

 

 

Nothing to Fear foi mais um ótimo episódio, que não foi superior ao perfeito episódio anterior, mas manteve a série em um nível muito bom, em que a história avança com médicos e pacientes tentando resolver problemas e superar seus medos a cada dia.

Começando com Addison, ela ficou o episódio inteiro indecisa sobre contar ou não para Naomi e para Kevin que acabou beijando Wyatt na noite anterior. No fim ela criou coragem e deu um ponto final em seu romance com o policial da SWAT – que estava irritantemente chato – e resolveu aceitar o pedido de Wyatt de sair em um encontro com ele. O que ninguém esperava era que ao chegar na sala do médico, Addison iria dar de cara com Naomi transando com Archer! Justamente o que Addison estava evitando ver ou se quer pensar (seu irmão com Naomi) estava lá na frente dela e ela não podia fugir disso: seu irmão está de volta e estou curiosa para saber o que ele irá aprontar dessa vez.

Cooper resolveu dar um passo adiante em seu romance com Charlotte ao aceitar o pedido da médica de se casarem em Las Vegas. Felizmente ele mudou de idéia nos minutos finais do episódio, pois era óbvio que ela estava fazendo aquilo apenas para superar a morte do pai e tentar esquecer que ele morreu, além do que, se isso acontecesse, veríamos uma repetição do que já aconteceu em Grey’s Anatomy com O’Malley e Torres se casando num ímpeto e se separando pouco depois. Não sei quanto a vocês, mas eu não iria gostar de ver a história se repetir com esse casal lindo, porém inconstante, que são Charlotte e Cooper.

Com relação a Peter e Sam, vimos os dois lidando com a difícil decisão de deixar/ajudar um colega de profissão morrer de forma rápida, indolor e por vontade própria através de morfina, ou evitar a ação, que é considerada anti-ética, e deixar que o pobre homem morresse com dor e o pior, sozinho, por conseqüência de um câncer terminal e uma vida solitária. A solução encontrada foi a melhor possível: dar morfina na mão do médico doente e deixar que ele próprio injetasse a substância em seu corpo. Foi muito bonito e triste ver o homem morrendo nos braços de Peter enquanto esse lutava contra seu próprio medo de acabar sozinho como seu amigo: “Você esteve aqui”, repetia constantemente na tentativa de não deixar que a vida daquele homem passasse em vão.

Também tivemos outro caso muito bom, que foi a da grávida estudante de direito que iria dar seu filho para adoção do episódio 2.09. Foi bacana ver a personagem novamente – sempre gosto quando isso acontece – e dessa vez vimos o parto difícil da mulher, cujo filho nasceu com um problema congênito que dificultava sua respiração e precisaria fazer uma cirurgia imediatamente. Onde foram parar os pais adotivos nessa hora? Covardemente, os dois fugiram. É claro que depois tentaram se explicar, mas o mal estava feito: a mãe do bebê teve dúvidas se deveria dar seu filho para aquele casal ou não. No fim a decisão tomada acredito ter sido a certa, mas eu tenho minhas dúvidas se aqueles pais são mesmo bons e maduros o bastante para adotar aquela criança.

Por fim, Violet teve outro caso excelente: o da mulher que sofria de agorafobia, ou seja, medo de estar em lugares muito abertos. A história da mulher em si não foi tão boa, ao contrário, foi um pouco chata, talvez porque seja difícil entender o bloqueio que as pessoas que sofrem com fobias têm com relação a coisas que, muitas vezes, nos parecem ridículas, como o caso dessa paciente, que não conseguia fazer uma coisa aparentemente bastante simples: ir no casamento da própria filha. Porém, o que tornou a história especial para mim foi a revelação e o desespero de Violet ao se descobrir grávida e sem saber nem se irá manter o bebê ou quem é o pai da criança. O momento em que ela se abre com Cooper foi lindo e me fez sentir compaixão por aquele momento difícil pelo qual ela está passando.

Além de estar louca para ver o que irá acontecer nos próximos capítulos e ver aonde essa e outras histórias irão levar, estou muito feliz com essa temporada e com esses dois últimos episódios, principalmente. É muito bom ver um episódio em que todos os médicos da clínica estão envolvidos em casos interessantes e não apenas vagando pela clínica como aconteceu algumas vezes nessa temporada e na anterior com Peter e Violet, por exemplo. Também é ótimo ver a história pessoal dos médicos andando e bons casos médicos sendo contados. Acho muito provável que a série seja renovada para mais uma temporada pois mais do que nunca Private Practice está mostrando ter ainda muito potencial e muito para contar.

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