Os Vampiros que se Mordam (2010)
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Os Vampiros que se Mordam (2010)

Decidi ver “Os Vampiros que se Mordam”  por mera curiosidade, não estava com grande expectativa sobre o filme, mas, como sou fã dos livros em que a paródia é inspirada e vi os filmes originais, resolvi dar uma oportunidade a “Os Vampiros que se Mordam”, isto apesar de todos os comentários que li sobre a paródia afirmarem: “This movie really sucks” – (Este filme realmente não presta). Assim, quando terminei de vê-lo fiquei surpreendida pelo fato de o ter achado bastante satisfatório, isto para o tipo de filme que é, claro! Se está à espera de ficar o tempo todo rindo das piadas, ou se por acaso não gosta da saga Crepúsculo, então, sinceramente não vale a pena ver o filme, porque nesse caso o achará uma miséria!

“Os Vampiros que se Mordam”  baseia-se nos dois primeiros filmes da saga Crepúsculo, e quando eu digo basear-se é na verdade pegar em cenas, personagens e parodiar a história. As semelhanças com os filmes “Crepúsculo” e “Lua Nova” não são poucas! Achei interessante o fato de, para além de zoarem com a saga, também fazerem, algumas vezes, referência aos fãs mais fanáticos dos livros e filmes.

Uma das surpresas mais agradáveis no filme é Becca, a versão paródia de Bella Swan. Não só pela semelhança entre as personagens, mas também pela a imitação surpreendente que a atriz Jenn Proske faz de Kristen Stewart. O movimento da cabeça e do cabelo, que vimos consecutivamente nos filmes originais, são repetidamente usados nesta paródia. Não fosse isso suficiente, a atriz também consegue-se assemelhar, de maneira surpreendente, nas narrações. Fiquei arrepiada, quando, no inicio do filme, a atriz narra a cena em que Becca corre para salvar Edward de brilhar ao sol.

Tenho a dizer que não fiquei tão entusiasmada com as versões paródia de Edward e Jacob, apesar de ter rido bem mais no caso de Jacob. Aquele pessoal que considera Edward um vampiro gay deve ter explodido de alegria ao ver esta versão, pois, neste filme ele declaradamente se assemelha a essa descrição. De qualquer forma, achei que o ator muitas vezes exagerou e tornou o personagem super ridículo. O caso de Jacob foi um pouco diferente, apesar de o personagem também estar exageradamente ridículo, ele ainda consegue ter algumas cenas engraçadas. Gostava de referenciar a cena em que Becca se aleija e Jacob ao tirar a camisa está mega peludo, e também aquela em que se transforma num Chihuahua.

Tendo tudo em consideração, o filme está longe de ser fantástico, mas é, na minha opinião, satisfatoriamente melhor que outros filmes de paródias anteriormente lançados. Contudo, se você está se perguntando se compensa ir ao cinema ver este filme, eu  lhe respondo sem hesitar que não aconselho, porque sinceramente não vale o preço do bilhete.


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